O pedido de reunião da Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 ao Ministério das Infraestruturas foi remitido para o gabinete da Ministra da Coesão Territorial, “por se tratar de um assunto da sua competência”.
A reunião, diz a Plataforma, tem como intuito pedir informação sobre o mecanismo que promova a mobilidade sustentável e a coesão territorial.
Face a esta situação, em nota consideram que estão “perante um “jogo” de “empurra” de um ministério para outro”. Primeiramente, o Ministro das Infraestruturas havia dito que este era um dossier da sua competência.
A Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 refere que “pelos vistos o tal plano de mobilidade anda “perdido” de gabinete para gabinete ministerial, ou, o mais certo, é estar “encalhado” nos gabinetes do Ministro das Finanças e do Sr. Primeiro-Ministro, António Costa, que é quem verdadeiramente decide e “manda” no governo”.
Agora, com esta informação, este movimento sabe que a responsabilidade deste assunto é da ministra da Coesão e, assim sendo, exigem que a governante, “de uma vez por todas”, esclareça qual é o real estado das conclusões do grupo de trabalho interministerial criado para, até 21 de junho, elaborar propostas para a mobilidade no Interior do país e para a eliminação das Portagens no Interior (A23, A24 e A25).
A data já passou e o primeiro semestre de 2023 também já terminou e, até agora, nada se sabe das conclusões, apenas que “a Sr.ª Ministra continua a dizer que se sente em dívida”. Nesse sentido, esta Plataforma P’la Reposição das SCUTs quer que a governante “pague as dívidas que tem para com o Interior” e que vão fazer chegar um pedido de esclarecimento para uma reunião que se traduza em compromissos “sérios e concretos”.