O Município de Castelo Branco vai regularizar os efluentes da Oviger, matadouro de Alcains, passando da Ribeira da Líria para passarem diretamente para a estação de tratamento da EPAL.
Os Serviços Municipalizados de Castelo Branco e a Unidade Industrial Oviger, S.A. celebraram um protocolo com o objetivo de resolver os problemas ambientais que se arrastam há 50 anos. O projeto tem um valor global de 50.000€ e arranca já em maio, e uma execução de 60 dias.
À margem da cerimónia, Sónia Mexia, administradora dos Serviços Municipalizados, explicou que a primeira fase vai decorrer junto à estação de tratamento, na unidade industrial. Concluída essa fase, o processo passa para a intervenção na parte do coletor.
No final, Sónia Mexia, administradora dos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, espera que o problema de mau cheiro esteja ultrapassado.
Para o presidente do Conselho de Administração da Fortuna, que detém a Oviger há dois anos, resolver esta questão é do interesse de todos.
André Araújo confessou que a empresa desconhecia este problema aquando da aquisição e percebeu o descontentamento da população e, nesse sentido, os esforços passaram por encontrar uma solução.
Com o início da resolução do problema ambiental da ribeira da Líria é “um passo importante”, afirmou André Araújo, presidente do Conselho de Administração da Fortuna, que detém a Oviger.
Presente esteve também Milena Santos, presidente da Junta de Freguesia de Alcains, disse que resolver esta questão era fundamental, pois nunca se tratou em afastar a empresa da vila, sendo essencial a presença de empresas e industrias para o crescimento da vila.
Já o presidente da Câmara de Castelo Branco admitiu que houve alguma dificuldade em resolver este problema de há 50 anos e que isso de pôde perceber-se pelo facto do processo se ter iniciado em 2022 e só agora se assinar este contrato.
Leopoldo Rodrigues referiu que a resolução desta questão tem um duplo significado.
Durante a sessão, Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara de Castelo Branco, revelou que este é um dos problemas da Ribeira da Líria que será agora resolvido por ser mais problemática e emergente, mais difícil de resolver”.
Ricardo Pires Coelho