Eram 11h18 e a Terra Tremia em Castelo Branco.
Foi desta forma que se iniciava o simulacro de um terramoto, que juntou cerca de 700 crianças do 1º Ciclo de diversas escolas da cidade de Castelo Branco, que decorreu no Cine-Teatro Avenida.
Esta ação decorreu no âmbito do exercício de sensibilização para o risco sísmico A Terra Treme levado a cabo, anualmente, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Ainda antes do simulacro, as crianças tiveram uma breve explicação de como reagir antes, durante e após um sismo, assim como assistiram a uma peça de teatro que lhes mostrou as regras fundamentais. A informação transmitida passou por lhes dar a conhecer 3 gestos: baixar, proteger e aguardar, que são a melhor resposta em caso de sismo e que podem salvar vidas.
Apesar de Castelo Branco não ter um histórico de risco de sismo, José Neves, comandante dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, referiu à nossa rádio a importância desta informação, desde tenra idade.
José Neves, comandante dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, a realçar a sensibilização sobre a temática do risco sísmico para a comunidade escolar.
A participação neste simulacro demonstra o compromisso da autarquia albicastrense com a segurança e a resiliência da comunidade. A preparação é a melhor forma de reduzir riscos e responder de forma eficaz a uma situação real, frisou o presidente da Câmara de Castelo Branco.
Leopoldo Rodrigues referiu que é um trabalho que está a ser feito em conjunto com várias entidades, nomeadamente com o Serviço Municipal de Proteção Civil.
Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara de Castelo Branco, sublinhou também a realização deste exercício no Cine-Teatro Avenida como fundamental para garantir a segurança de todos os trabalhadores e utentes daquele edifício municipal, permitindo testar e melhorar os planos de emergência, identificar pontos vulneráveis e treinar comportamentos.
No âmbito deste exercício de sensibilização para o risco sísmico A Terra Treme, na zona junto ao antigo Quartel de Cavalaria, esteve uma exposição estática de recursos, valências e capacidades das várias entidades de proteção civil.
Ricardo Pires Coello