A Agricultura Regenerativa esteve em debate no Centro Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova, na realização de um Café de Ciência, orientado por Luís Neves, especialista em solo na FOOD4SUSTAINABILITY.
O orientador da sessão salientou que “este sistema de produção é de grande importância, por integrar os animais, sendo estes fundamentais para o controlo das infestantes, tanto nos sistemas agrícolas como florestais”, conta a autarquia proencense. Além desta vantagem, o especialista afirmou ainda que “este modo de produção, permite a sustentabilidade do ecossistema, revelando-se de excecional importância em zonas extremas, e socialmente debilitadas e envelhecidas, podendo assim criar-se uma agricultura progressiva apoiada na silvo-pastorícia, valorizando as espécies autóctones”.
De explicar que a Agricultura Regenerativa tende a originar produtos locais tradicionais, de elevado valor acrescentado, que eventualmente levarão à criação de novos negócios, gerando valor a nível local, que por sua vez pode gerar fixação de população, nomeadamente de jovens.
O Café de Ciência de março do Centro Ciência Viva da Floresta realizou-se no âmbito do projeto MEDEAT_BB – Rede Territorial para a Alimentação Sustentável e Equilibrada, promovido pela Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul em parceria com a Pinhal Maior, a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, o Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar e o Centro Ciência Viva da Floresta.