Após dois anos de “jejum”, o Circuito do Lanço Grande, em Castelo Branco, voltou a acolher uma competição nacional, com esta 57ª edição do Ralicross de Castelo Branco a ter o estatuto de prova “Open”, candidata a integrar o Campeonato de Portugal de Ralicross em 2025.
Em nota é explicado que desde a tomada de posse desta direção da Escuderia de Castelo Branco, liderada por João Lucas, sempre colocou como um das suas prioridades ter de regresso à Beira Baixa o campeonato maior da modalidade. Tal desejo só seria possível se o clube albicastrense organizasse uma prova com o estatuto de candidata a tal regresso e, rapidamente dirigentes e equipa técnica meteram mãos ao trabalho, construindo o evento que marcou o início das hostilidades competitivas do Ralicross em 2024.
No rescaldo, o presidente da Escuderia de Castelo Branco não escondeu o enorme orgulho na sua equipa, afirmando que “para nós, Direção de Prova e Comissão Organizadora, esta prova foi um enorme sucesso, sobretudo por representar, após dois anos de interregno, o regresso do Ralicross nacional à nossa pista e a Castelo Branco”. Quanto à forma como decorreu João Lucas diz que “estamos muito felizes pois, atendendo às condições que enfrentámos, estamos convictos de que cumprimos por inteiro com o que nos era exigido e agora é aguardar o parecer final, sendo certo que o nosso objetivo é estar de regresso ao Campeonato de Portugal de Ralicross”. Agora, resta esperar pelo final da época, para ver se este esforço dará frutos para 2025.
Quanto a vencedores, o jovem local Tiago Ventura impôs o seu Citroen Saxo nos Iniciados, João Oliveira (Peugeot 206) venceu na Divisão 1 da 2RM, com outro 206 da marca de Sochaux a impor-se na Divisão 2 – 2RM, pelas mãos de André Monteiro. Quanto às duas divisões inclusas na prova de Kartross, João Pinheiro e o seu LBS RX01 dominaram na 1 e Alexandre Borges (Semog Bravo Sport XC) fez o mesmo na 2. Já no Pop Cross reinou a Dyane tripulada por Manuel Ramos.