A Secção do PSD Castelo Branco organizou o habitual jantar de Natal, que contou com a presença do vice-presidente do PSD, António Leitão Amaro.
Perante uma centena de militantes e simpatizantes o presidente da Comissão Política Concelhia social-democrata, refere em nota que deu enfâse, no seu discurso, ao Orçamento Municipal para 2024, um orçamento de 68.102,72€, “um orçamento que revela valores altíssimos de despesas correntes, 43,4 milhões representando 64% do total do orçamento sobrando 24,1 milhões€ para investimento os outros 36% do orçamento”.
Pedro Lopes destacou que as rúbricas “Outras” abundam, no Orçamento Detalhado, quer nas componentes de despesa, quer nas componentes de receitas, considerando que é “um sintoma de falta de clareza e transparência orçamental, e de falta de noção exata das fontes de financiamento e do destino a dar a valores avultados que ficam ao livre-arbítrio do executivo municipal, sendo impossível, após execução e contabilização nas mesmas rubricas, efetuar qualquer tipo de escrutínio minimamente critico”.
O social-democrata afirmou que o executivo camarário do PS apresenta “falta de organização, estratégia, visão e ambição, perdendo oportunidades atrás de oportunidades nomeadamente no assunto referente ao Hospital Privado, e mais recentemente com a ausência da candidatura da 2ª fase ao programa «Comércio Digital», já para não falar de outras promessas que ficaram por cumprir”.
Pedro Lopes fez questão de sublinhar que o PSD de Castelo Branco contribuiu para algumas medidas positivas que se encontram em vigor, como, por exemplo, “transportes tendencialmente gratuitos com a redução substancial do preço dos passes, devolução do IRS, alimentação gratuita no pré-escolar e no 1º ciclo e 2º ciclo com intenção de alargar ao 3º ciclo e o apoio ao pagamento das creches às famílias albicastrenses”.
Por sua vez, o presidente da Comissão Política Distrital do PSD – Castelo Branco, afirmou que “numa conjuntura histórica, num tempo único da nossa democracia, hoje são as propostas do PSD que marcam a agenda do país”. Luís Santos acrescentou que têm “o dever de defender também, uma verdadeira Reforma do Estado que não prejudique os portugueses, uma reforma que não afogue os contribuintes em mais impostos para sustentar as clientelas do Partido Socialista”.
Já o vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD deu enfoque à necessidade do partido estar unido, pois só desta forma é que “o PSD consegue fazer frente a um conjunto de «poderes instalados»”.
António Leitão Amaro abordou também a importância de uma oposição exigente e atenta que coloque “o interesse dos portugueses em primeiro lugar em assuntos que realmente interessam”.
O social-democrata lançou ainda o repto a todos para recuperar deputado perdido nas últimas legislativas, no distrito.