Os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco encontram-se em greve este 6ªfeira, 15 de março, numa manifestação de descontentamento nacional.
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais – Sul e Regiões Autónomas afirmam que os trabalhadores exigem salários justos e dignos, melhores condições de trabalho e integração na esfera do Estado.
Em comunicado é explicado que no passado mês de janeiro, o sindicato foi, uma vez mais, confrontado com a posição da União das Misericórdias Portuguesas da sustentabilidade financeira das instituições, com o elevado aumento dos custos de funcionamento e consequente dificuldade que era atualizar os salários dos trabalhadores, pelo que cairia de imediato qualquer atualização dos salários para 2023, assumindo o compromisso de apresentar propostas para 2024.
O sindicato recorda que em 2023, os acordos de cooperação tiveram uma atualização entre 7% e 8%, de acordo com a resposta social. Para 2024, os acordos de cooperação tiveram um reforço de 123 milhões de euros, mas mesmo assim, é dito no comunicado que as Misericórdias apresentaram uma proposta com valores de atualização salarial de 2€ e 5€ de diferenciação pela antiguidade.
Assim, os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco decidiram demonstrar o seu descontentamento e concentrar-se frente à Câmara de Castelo Branco, às 10h, desta 6ªfeira, mostrando a importância da sua função social, considerando que “não é devidamente respeitada e é desvalorizada”.