A poucos meses de terminar o mandato, o SEMPRE – Movimento Independente acusa o executivo socialista de prometer muito e de não concretizar, justificando-se com o passado.
Os vereadores da oposição, em conferência de imprensa, afirmaram que “o Sr. presidente da Câmara, na sua intensa e desenfreada propaganda e constante campanha eleitoral, já iniciou o processo de arranjar justificações e desculpas para a sua incapacidade”.
Para a oposição “esta postura, reconhece finalmente o fracasso deste mandato autárquico”.
O SEMPRE referiu que o autarca “tem vindo a afirmar que o seu mandato de não concretização apenas acontece porque não existiam projetos quando iniciou este mandato e que os mesmos demoram a ser planeados e concretizados”. Para contrariar esta “lamentável justificação”, Jorge Pio apresentou três perspetivas que podem contrariar essa posição. O vereador começou por dizer que havia projetos prontos quando Leopoldo Rodrigues tomou passe, “mas este executivo ou demorou meses para colocar obras a concurso ou pura e simplesmente ignorou ou desprezou o trabalho feito anteriormente”, dando o exemplo da obra no novo CEI, no edifício da ex-Guarda Fiscal; ou o viaduto sobre a linha do comboio entre a Metalúrgica e a Av. Adelino Semedo Barata; entre outras. O segundo ponto recaiu para as promessas feitas durante a campanha eleitoral, mas quase quatro anos depois “nada e relevante se concretizou”. E o terceiro ponto incidiu para projetos anunciados durante o mandato, como a Barragem do Barbaído, piscina e bungalows no Parque de Campismo, entre outros, mas que até agora não se vê nada sobre estes anúncios.
Jorge Pio, do SEMPRE disse que “para este executivo do PS e para Leopoldo Rodrigues, a prioridade nunca foi ter uma visão, uma estratégia e concretizá-la. O grande foco é a promoção e a campanha constante, sem nunca reconhecer que o mau mandato decorre de culpa própria”.
De acordo com o apresentado, Luís Correia acrescentou ainda que o executivo não teve planeamento e que “não é agora com umas obritas” que muda a sua incapacidade e impreparação.
Ricardo Pires Coelho