O SEMPRE – Movimento Independente acusou a autarquia de Castelo Branco (PS) de inoperância e de culpar os outros pela falta de concretização.
Esta qualificação foi proferida, recentemente, em conferência de imprensa por este movimento, que aconteceu na sequência da última Assembleia Municipal que “ficou marcada pelo reconhecimento do fracasso, por parte do Senhor Presidente da Câmara Municipal”.
Para justificar esta afirmação, Luís Correia elencou um conjunto de promessas dos socialistas durante a campanha eleitoral. Entre elas, o desenvolvimento da zona história de Castelo Branco, questionando pelas “250 novas famílias jovens; 500 novos postos de trabalho; atração de 50 novas empresas; 250 novas habitações; 3 escadas rolantes; etc”.
Também a questão da autarquia não se ter candidatado ao apoio à construção de habitações, no início do mandato (2021), o vereador da oposição afirmou que a justificação dada foi culpar o mandato anterior por “não ter sido feita a estratégia de habitação para o concelho” e que “apenas foi feita a contratação de uma assessoria para a sua elaboração”. Mas Luís Correia lembrou que a “contratação da empresa previa a elaboração da estratégia de habitação em 6 meses e que a mesma, já no seu mandato, demorou dois anos a ser realizada”. Se, diz o líder do SEMPRE, apesar da demora, e “contrariamente ao que o Senhor Presidente afirmava, foi possível ainda fazer a candidatura e assinar o protocolo com o IHRU em dezembro de 2023”.
Uma outra tecla, é a repetente questão do atraso no apoio associativo, na elaboração do regulamento, que, tanta demora, mas ficou praticamente tudo na mesma. O SEMPRE não entendeu o atraso.
Quanto às culpas, Luís Correia afirmou que o presidente da Câmara de Castelo Branco “culpa os técnicos” e também a ministra da Coesão Territorial.
O líder do SEMPRE acusa também o autarca Leopoldo Rodrigues de ataques pessoais e “repudia estes comportamentos e atitudes”.
A terminar, Luís Correia, acompanhado pelos restantes dois vereadores, disse que “é fácil e medíocre culpar os outros pela não concretização de políticas e projetos, pela não resolução de problemas, mas, mais que isto, o desempenho deste mandato, só pode ter uma avaliação de medíocre”.
