Rute Crisóstomo já tomou posse como diretora da ESALD – Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias -, em Castelo Branco, assim como Veronika Kozlova, como subdiretora.
A docente foi única candidata e eleita por unanimidade para um mandato de 4 anos à frente daquela unidade orgânica do IPCB – Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Em nota é referido que a nova diretora agradeceu a toda a academia, e em particular aos coordenadores de curso e às organizações parceiras presentes, onde se incluiu o bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas, expressando uma “profunda admiração e respeito por todas as pessoas que contribuíram e contribuem para que a ESALD seja hoje uma escola de referência”, deixando clara a intenção de continuar a trabalhar com todos e garantir que os alunos mantenham os padrões de qualidade.
Rute Crisóstomo lembrou ainda os eixos estratégicos do seu programa de ação, para cuja “implementação serão necessários recursos financeiros”, para inovação no ensino e formação, visando uma “oferta especializada e distintiva, pensando na aprendizagem ao longo da vida”, a “resolução de problemas sociais ligados à saúde das populações” e o reforço da atividade da clínica Pedagógica, “que é de referência”, bem como a valorização dos meios humanos, materiais e instalações, por via de um modelo de organização e gestão “sustentável, transparente e inclusivo”.
Dirigindo-se ao presidente do IPCB, Rute Crisóstomo entende ser imprescindível trabalharem em equipa, contando com o apoio de António Fernandes de modo a “ultrapassar os desafios atuais da ESALD” e a valorizar esta unidade orgânica do IPCB, dando continuidade ao percurso de uma escola “de qualidade, de referência, competitiva e ao serviço da comunidade”.
À margem da cerimónia, e numa lógica de inovação social, a nova diretora diz ser fundamental “dar formação a outros públicos-alvo e focarmo-nos na aprendizagem ao longo da vida”. Já “a investigação e desenvolvimento devem ser centrados nas necessidades da comunidade”, potenciando-se “serviços únicos a nível do distrito”. Além do mestrado em Cuidados Paliativos, “referência nacional”, é sua intenção reforçar as parcerias noutros cursos de segundo ciclo como Enfermagem e Gerontologia Social.
Por sua vez, o presidente do IPCB, garantiu toda a ajuda no sentido de “implementar a melhor estratégia para o desenvolvimento e consolidação” da ESALD e referiu-se à cultura organizacional da Escola que “importa valorizar e manter”. Com muitos dos docentes a caminho da aposentação, responsáveis pelo “reconhecimento que a escola tem nas suas diferentes áreas de intervenção”, a abertura de novos concursos irá assegurar a adequada “passagem de testemunho”. António Fernandes salientou a importância de a escola poder continuar a crescer, designadamente ao nível de pós-graduações tendo dado o exemplo do Mestrado em Cuidados Paliativos, “onde temos capacidade de trazer para aqui e formar os melhores profissionais”. Fez ainda uma referência à Clínica Pedagógica da ESALD, pelos equipamentos e instalações que possui, como “um diamante ainda por lapidar”, sendo prioritário melhorar o serviço à comunidade.