“Radar Social” cria rede de intervenção para respostas próximas e eficazes no combate à pobreza e à exclusão

“Radar Social” cria rede de intervenção para respostas próximas e eficazes no combate à pobreza e à exclusão

A Câmara de Castelo Branco realizou uma sessão de apresentação e esclarecimentos do projeto “Radar Social”, no Auditório da Biblioteca Municipal António Salvado. A iniciativa pretendeu dar a conhecer os objetivos do projeto na área do concelho albicastrense, esclarecer dúvidas e promover a cooperação e o diálogo entre a comunidade e as entidades locais.

Com o lema “Identificar, Apoiar e Transformar Vidas”, a autarquia dá conta que este projeto “é um instrumento de cidadania e dignidade” e “marca um passo decisivo na forma como o nosso Município olha, cuida e atua junto das populações em situação de vulnerabilidade social, promovendo respostas mais humanas e eficazes”, referiu Fátima Santos.

A diretora de Departamento de Educação, Cultura e Desenvolvimento Social da Câmara de Castelo Branco afirmou que “o Radar Social nasceu com o propósito de criar uma rede ativa, vigilante e solidária, capaz de identificar precocemente situações de risco, evitar ruturas sociais e garantir que nenhuma pessoa ou família fique desamparada por falta de articulação entre os serviços existentes”.

O “Radar Social” é uma iniciativa a nível nacional, integrada no Plano de Recuperação e Resiliência, financiado pela União Europeia. A equipa técnica do projeto do Município de Castelo Branco é composta por uma Assistente Social (Sara Santos), uma Psicóloga (Beatriz Pires) e um Sociólogo (Duarte Ferreira).

Sara Santos e Beatriz Pires apresentaram as linhas gerais e explicaram como funciona o projeto, constituído por 81 entidades que desempenham “um papel fundamental na construção desta rede de apoio mais próxima, mais justa e mais solidária”, desenvolvendo “uma sociedade mais coesa, mais inclusiva e mais atenta às necessidades do outro”.

De acordo com as técnicas, o intuito é “encontrar situações mais integradas, eficazes e centradas nas pessoas e nos seus problemas, adequadas a cada situação”.

Desta forma, o projeto “Radar Social” assume-se como uma ação coletiva da comunidade com várias entidades do concelho – instituições sociais, escolas, centros de saúde, forças de segurança e organizações da sociedade civil – que pretende identificar e acompanhar cidadãos em situações de vulnerabilidade social, económica ou de saúde.

A autarquia explica que depois de sinalizados os casos, procede-se à avaliação da sinalização, estabelecendo-se contactos, visitas domiciliárias, atendimentos e deslocações ao local e, após confirmação da situação de vulnerabilidade e resposta, os casos são encaminhados para os serviços mais adequados na rede de apoio social existente.

Qualquer cidadão pode sinalizar casos de vulnerabilidade e situações de risco, entrando em contacto com a equipa do “Radar Social”.