O PSD Castelo Branco considera que o mandato de Leopoldo Rodrigues à frente da Câmara de Castelo Branco foi, do princípio ao fim, “uma sucessão de fracassos”. E comunicado é referido que em quatro anos, “nada de verdadeiramente estruturante foi concretizado. Agora, a escassos três meses das eleições autárquicas, o Presidente da Câmara entra em modo de desespero total. E quem paga? Todos os albicastrenses”.
Esta tomada de posição surge no seguimento da última Reunião Extraordinária do Executivo Municipal (23 de junho), onde foi aprovada mais uma revisão orçamental, a terceira este ano.
De recordar que o Orçamento Municipal sobe agora para os 83 milhões de euros, um acréscimo de 3 milhões, “deliberado à pressa e sem qualquer fundamentação credível”, consideram os sociais-democratas, acrescentando que “estamos a três meses das eleições e tudo nos leva à conclusão de que Leopoldo Rodrigues pretende distribuir uma média de 1 milhão de euros por mês”
Para o PSD Castelo Branco este aumento, “sustentado unicamente pelo saldo de gerência”, tem um propósito claro, “alimentar a máquina eleitoral do Partido Socialista. Não se trata de responder a necessidades urgentes do concelho. Trata-se, sim, de utilizar verbas públicas para tentar iludir os albicastrenses com promessas, anúncios e uma distribuição pouco ortodoxa de dinheiro, numa corrida contra o tempo para disfarçar a falta de obra feita”.
Os sociais-democratas sublinham que este é a marca do mandato de Leopoldo Rodrigues: “promessas vazias, anúncios atrás de anúncios, obras que ficam no papel e um município cada vez mais delapidado financeiramente”.
Tal como o SEMPRE – Movimento Independente, também o PSD diz que se trata de uma “tentativa grosseira de Leopoldo Rodrigues em salvar o que resta do seu mandato através de uma gestão imprudente e eleitoralista” e que comportamento “além de irresponsável, representa um verdadeiro perigo para o futuro de Castelo Branco”.
Nesse sentido, o PSD de Castelo Branco denuncia “com firmeza esta política de ilusão e despesismo do erário público sem qualquer critério. Os albicastrenses merecem ser tratados com respeito, com verdade e com responsabilidade” e que “o município não é um instrumento de sobrevivência política, nem um cofre a ser esvaziado à pressa por quem não soube governar”.