A Concelhia de Castelo Branco do Partido Socialista acusa o SEMPRE – Movimento Independente de difundir desinformações relativamente à proposta de revisão do PDM – Plano Diretor Municipal – de Castelo Branco.
No que respeita ao envolvimento das Juntas de Freguesia no processo e às críticas apresentadas pelo movimento SEMPRE, os socialistas esclarecem que o PDM teve início em 2018, “ainda no anterior mandato autárquico, sendo presidente Luís Correia, pelo que teve ampla oportunidade de, querendo, envolver mais a comunidade e as Juntas de Freguesia desde o início”. É referido que o atual executivo municipal tomou posse no final de 2021 e a versão preliminar da proposta de revisão do PDM foi entregue em janeiro de 2022, pela empresa contratada pelo anterior executivo municipal em 2020. Após esse momento foi entregue esse documento a todas as juntas de Freguesia, solicitando contributos e total abertura.
Nesse sentido a concelhia socialista apelida de “hipocrisia” a atitude de Luís Correia por só se ter lembrado dos contributos das Juntas de Freguesia no final do processo, já em período de consulta pública e em ano de eleições autárquicas.
Para o PS “a ânsia de crítica é tal que o SEMPRE e Luís Correia atiram para o lixo qualquer coerência, esquecem as suas próprias responsabilidades e acabam por se criticar a si próprios”, considerando que a elaboração ocorreu no mandato anterior e que teria sido nessa altura que devia ter havido esse envolvimento, mas “Luís Correia decidiu não o fazer e vem agora criticar que não tenha sido feito. Que falta de noção!”, lê-se no comunicado.
Já relativamente às críticas sobre a redução da área urbana nas freguesias na proposta de revisão do PDM, os socialistas dizem que a oposição está a fazer um “velho truque, tão característico do SEMPRE e de Luís Correia, de aproveitar assuntos tecnicamente complexos para fazer demagogia e tentar ludibriar a população, fazendo parangonas vazias de conteúdo e ética”. O PS explica que a caracterização da tipologia de solos é o resultado de imposições técnicas definidas por lei, sendo que as alterações legais introduzidas desde a elaboração do PDM anterior exigem que solos anteriormente classificados como urbanos sejam agora classificados como rústicos.
Face ao exposto, a concelhia socialista considera que “se as críticas apontadas fossem feitas por outras pessoas, poderia tratar-se de desconhecimento. Sendo as críticas feitas por quem tem o conhecimento técnico, por quem iniciou o processo de revisão do PDM e esteve inteiramente ligado à sua elaboração, não se trata de ignorância, mas de má-fé. Não é a primeira vez que isto acontece, é o modus operandi demagógico a que o SEMPRE e Luís Correia já nos habituaram”. E acusam Luís Correia de fazer “política das aparências e do faz de conta”.
