O ano letivo é novo, mas os problemas são velhos. É desta forma que os professores saem de novo à rua pela valorização da profissão e atrair jovens.
Integradas no calendário das ações que serão realizadas na abertura do ano letivo, os sindicatos que convergem na ação pela profissão e pela Escola Pública (ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU) realizam um conjunto de ações de norte a sul do país, esta 2ªfeira, 11 de setembro. Em Castelo Branco, os sindicatos encontraram-se em frente à Escola Secundária Amato Lusitano, onde alertaram a comunidade local para a necessidade de mobilização em defesa da escola pública e, em particular, para a compreensão do problema da falta de professores “que é consequência de políticas de desvalorização da profissão docente”.
Em declarações à Rádio Castelo Branco, Ana Maria Leitão, do Sindicato dos Professores da Região Centro, o objetivo é a defesa de uma Escola Publica e melhores condições quem nela trabalha.
No arranque do ano letivo, Ana Maria Leitão, do Sindicato dos Professores da Região Centro, referiu que se prevê um ano “cheio de luta” e que os professores “não se vão render ao ministro da Educação”.
A sindicalista afirmou ainda que os professores estão dispostos a negociar o faseamento da recuperação do tempo de serviço.
A complexidade dos processos de trabalho, a falta de condições de trabalho, os baixos salários e baixas perspetivas de valorização das pensões de aposentação, destruição da carreira, são algumas das mensagens que os professores manifestam neste arranque do ano letivo.
Ricardo Pires Coelho