Idanha-a-Nova venceu o prémio de Melhor Bio-Região da Europa

Idanha-a-Nova venceu o prémio de Melhor Bio-Região da Europa

Idanha-a-Nova ganhou o prémio de Melhor Bio-Região da Europa, atribuído pela União Europeia. O prémio foi recebido pelo presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, em Bruxelas, na cerimónia de entrega dos Prémios Europeus de Produção Biológica 2023 (EU Organic Awards).

Em nota, a autarquia refere que o autarca declarou que estes galardões são um “reconhecimento da Europa para os agricultores, produtores e comunidades que, através das suas boas práticas, em modo de produção biológico, promovem a geodiversidade e a biodiversidade, descarbonizam, regeneram os solos, preservam e fazem bom uso da água e da energia”.

Armindo Jacinto disse também que “a Europa tem de dar o exemplo e remunerar estes serviços de ecossistemas e penalizar quem não faz bem. Tem que proibir o uso de fitofármacos na agricultura e na transformação, como o glifosato, que a Organização Mundial de Saúde considera ser carcinógeno e nocivo para o ambiente”.

O presidente da Câmara salientou que esta “é uma distinção para toda a comunidade do concelho de Idanha!”.

A Bio-Região de Idanha-a-Nova é coordenada pelo Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Idanha-a-Nova (que esteve representado na cerimónia pela sua presidente, Catarina Pereira), em parceria com a Câmara Municipal, que têm trabalhado na transição para sistemas alimentares mais saudáveis, sustentáveis e inclusivos.

Na sua nota oficial, a União Europeia destaca que Idanha-a-Nova possui “a maior área agrícola de produção biológica em Portugal e tem vindo a apoiar projetos que reforçam as cadeias de abastecimento curtas e aumentam a oferta de produtos biológicos, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável do território”.

Os prémios são organizados conjuntamente pela Comissão Europeia, Comité Económico e Social Europeu, Comité das Regiões Europeu e conta com o apoio do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia.

A iniciativa registou cerca de 100 candidaturas de 26 estados membros, com vista a distinguir territórios da União Europeia que acrescentam valor no sector biológico com projetos inovadores nesta área.