O distrito de Castelo Branco registou, em 2023, 486 burlas, dados provisórios. E em 2022 foram 441.
Os dados foram revelados pela GNR, em comunicado, onde alerta para a necessidade de sensibilizar os diferentes públicos-alvo para os diferentes tipos de burla.
Nos números apresentados, em 2022, foram registados por esta força de segurança 17.969 crimes de burla, onde predominam as burlas informáticas e nas comunicações com 6.518 ocorrências e burlas com fraude bancária com 2.630 registos. No ano de 2023 verificou-se um aumento, registando-se 21.548 crimes de burla, destacando-se a burla informática e nas comunicações com 7.303 ocorrências e burla com fraude bancária com 3.079 registos.
A GNR refere que em ambos os anos apurou-se que os distritos do Porto, Setúbal e Lisboa são os mais afetados, pese embora existam ocorrências dispersas por todo o território nacional.
De acordo com os dados apurou-se que as ocorrências com mais incidência dizem respeito ao modo de atuação de compra e venda de bens, MB Way e publicações na internet.
Atento a este tipo de ocorrências, a GNR reforça que, numa situação de compra e venda, deverá estar particularmente atento.
Em caso de burla, a vítima deve denunciar o crime ao posto policial da área de residência, para que se consiga adequadamente monitorizar e melhor gerir os recursos disponíveis, ou poderá apresentar a referida queixa por via eletrónica, utilizando a plataforma digital (https://queixaselectronicas.mai.gov.pt). A denúncia deste tipo de crime é fundamental para auxiliar à sua monitorização, reforça a GNR