Castelo Branco viu aprovada a sua candidatura e integra a Rede de Cidades Criativas da Unesco, na categoria Artesanato e Artes Populares, com o Bordado albicastrense.
A autarquia congratula-se com a decisão da UNESCO e realça em comunicado que Castelo Branco “integra formalmente um grupo restrito de cidades que valoriza as gentes, a cultura e o futuro assente na tradição”.
Agora, a Câmara Municipal refere que o desafio passa por levar a todo o mundo a criatividade presente nesta e outras artes e disseminá-las para garantir um futuro sustentável.
De recordar que a candidatura foi entregue em junho de 2022, mas o processo já tinha começado meses antes, e agora este é “o reconhecimento mundial da importância do Bordado de Castelo Branco, uma arte secular que é um dos símbolos da cidade e da região”.
A autarquia considera que a entrada de Castelo Branco na Rede de Cidades Criativas da UNESCO é “um importante passo para a valorização e promoção do Bordado de Castelo Branco. Esta distinção contribui para a divulgação da arte albicastrense a um público mais alargado, e para um desenvolvimento sustentável”,
De acordo com o vice-presidente do Município de Castelo Branco, e coordenador de todo o processo de candidatura, esta é “uma oportunidade única” e que esta candidatura representa “uma visão para o território ancorado naquilo que temos de mais genuíno e autêntico. Este é o elemento agregador de toda uma estratégia de desenvolvimento territorial que tem como objetivo de longo prazo dar resposta a desafios como a melhoria da qualidade de vida, o desenvolvimento de uma economia do conhecimento e de proximidade e a sustentabilidade demográfica”.
A partir desta distinção e integração na Rede de Cidades Criativas da UNESCO, Hélder Henriques adianta que vai ser desenvolvido “um ecossistema criativo, centrado na diversidade, tecnologia, empenhado na sustentabilidade, na inclusão social e na regeneração urbana, bem como estimulará a atratividade de Castelo Branco do ponto de vista cultural e turístico numa rede global que é a das Cidades Criativas”.
Para o autarca, o reconhecimento da UNESCO ao integrar Castelo Branco na Rede de Cidades Criativas “não constitui, importa reconhecê-lo, o trabalho desta ou daquela pessoa. Representa um trabalho e uma estratégia que também vem de anteriores iniciativas, infraestruturas e atividades que permitiram reforçar e alcançar este objetivo”. Hélder Henriques realça ainda que o resultado final só foi possível pelo envolvimento e trabalho entre parceiros públicos e privados.