A CIMBB – Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa -, e os municípios que a compõem, aderiu ao Pacto de Milão enquanto Política de Alimentação Urbana, um acordo não vinculativo sobre políticas alimentares urbanas “concebido pelas cidades para as cidades”.

A assinatura deste documento decorreu no final de um workshop dinamizado pela InovCluster, em conjunto com a Câmara de Castelo Branco e o CATAA, que decorreu no CEi – Centro de Empresas Inovadoras.

Este ato surge no seguimento do Fusilli, a ser desenvolvido em Castelo Branco, única cidade portuguesa que integra este projeto europeu, que visa a transição para sistemas alimentares mais sustentáveis, saudáveis, inclusivos e justos em áreas urbanas e na sua proximidade.

No Pacto de Milão estão integradas cerca de 280 localidades, e em Portugal a CIMBB é a segunda Comunidade Intermunicipal a aderir, com o objetivo de apostar em hábitos de alimentação saudáveis e sustentáveis.

À margem da cerimónia, João Lobo, presidente da CIMBB, afirmou que este será um dia importante, não só pela adesão a este pacto, como também pelo encerramento do ciclo de trabalho pelo Fusilli em Castelo Branco.

João Lobo, presidente da CIMBB, explicou que o Pacto de Milão promove a troca de ideias e sugestões sobre como abordar problemas comuns relacionados à alimentação, criando uma rede de cidades comprometidas com o desenvolvimento e implementação de sistemas alimentares sustentáveis.

O Pacto está assente em cinco áreas de intervenção, sendo elas, Governança; Nutrição; Equidade social e económica; Produção de alimentos; Abastecimento e Distribuição de Alimentos; Desperdício de comida.

Presente esteve o presidente da Câmara de Castelo Branco, afirmando que a adesão ao Pacto de Milão só é possível pelo trabalho conjunto dos municípios que constituem a CIMBB, em prol do território. Leopoldo Rodrigues acrescentou que a assinatura deste documento coloca a região numa comunidade restrita que debate a alimentação sustentável.

Ricardo Pires Coelho