“Arte, Paisagem e Turismo Sustentável” debatidos em Castelo Branco em seminário europeu

“Arte, Paisagem e Turismo Sustentável” debatidos em Castelo Branco em seminário europeu Foto: Ricardo Pires Coelho
Fotografia: Ricardo Pires Coelho

Castelo Branco acolheu o primeiro de três seminários integrado no projeto Europeu “Entre Serras – Europa Criativa”. Durante quatro dias debateram-se questões relacionadas com a “Arte, Paisagem e Turismo Sustentável”, tema desta sessão.

O evento decorreu no âmbito do PES – Projeto Entre Serras -, lançado em 2017, criando uma rede de arte contemporânea, entre agricultura e biodiversidade, entre os vários agentes locais de uma comunidade. Após Castelo Branco (Portugal) ter recebido o seminário, segue-se Franca e Espanha, até 2025. Estes são os três países que constituem este projeto.

O arranque aconteceu na Fábrica da Criatividade, onde o seu diretor, Fábio Ramalho, referiu que fazia todo o sentido o ponto central deste seminário ser neste espaço.

O seminário “Arte, Paisagem e Turismo Sustentável” foi também uma oportunidade para conhecer Castelo Branco, “uma terra de artistas”, destacou Fábio Ramalho, diretor da Fábrica da Criatividade.

A abertura desta atividade decorreu no dia em que este espaço albicastrense comemorava o seu 5º aniversário da sua inauguração.

O coordenador do Projeto Entre Serras explicou que o seminário pretendeu focar-se nas problemáticas dos territórios envolvidos que têm pontos em comum, como, por exemplo, o despovoamento. Para Carlos Casteleira a arte pode ser um instrumento dinamizador.

Carlos Casteleira, coordenador do Projeto Entre Serras, acrescentou que o debate do seminário foi dinamizado pelos parceiros do projeto, que desenvolveram um conjunto de ações, durante os quatro dias.

Também João Abreu, do Instituto Politécnico de Lisboa, foi ao encontro dessa ideia, dizendo que estes encontros são “essenciais” e que se aproximam com a sociedade local.

Este responsável acrescentou que esta foi uma oportunidade para os territórios como Castelo Branco se possam “reinventar”, assim como “ter uma capacidade diferenciadora” para atrair pessoas.

Nesse sentido, o presidente da Câmara concordou que estes encontros são “importantes”, de forma a valorizar quem participara e os territórios.

Leopoldo Rodrigues acrescentou que “mais que um projeto entre serras, é um projeto entre três países”.

Ricardo Pires Coelho