Aliança Territorial Europeia Norte de Extremadura e Beira Baixa reuniu-se em Castelo Branco

Aliança Territorial Europeia Norte de Extremadura e Beira Baixa reuniu-se em Castelo Branco

Cerca de 40 pessoas, 20 portugueses e 20 espanhóis, estiveram reunidos em Castelo Branco para reivindicar a conclusão do IC31.

A Aliança Territorial Europeia Norte de Extremadura e Beira Baixa realizou a sua segunda reunião, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde voltaram a afirmar a importância de concluir os cerca de 70km, para ligar os dois países por esta via.

O presidente da Câmara de Castelo Branco reforçou a importância da conclusão desta ligação internacional Lisboa- Madrid, que não é só para esta região, como para o país. Leopoldo Rodrigues afirmou que esta Aliança tem vários objetivos, além da conclusão do IC31, afirmar estes territórios e igualdade de oportunidade que os restantes países da União Europeia.

Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara de Castelo Branco, deixou um aviso, de que estes territórios da raia portuguesa e espanhola não estão isolados e que estão em sintonia para o seu desenvolvimento. O interesse, disse o autarca, é “a coesão territorial”.

Nessa mesma tónica, Francisco Martín Simón, diretor geral de Turismo da Junta de Extremadura, afirmou que, num território com cerca de 320 mil habitantes, “é tempo de trabalhar unidos”.

Presente nesta reunião esteve Júlio César Herrero, alcaide de Moraleja, que lembrou ser a hora de tratar esta zona da Europa de forma justa.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova destacou a importância de continuar a pressionar e a incentivar para a conclusão do IC31, entre a A23 e a fronteira das Termas de Monfortinho. Armindo Jacinto afirmou que esta região de fronteira é “a menos desenvolvida da Europa”.

Armindo Jacinto, presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, acrescentou que estes dois territórios de Portugal e Espanha “não são territórios de esmola” e reivindicam igualdade de oportunidade. Há mais ações marcadas, o 1º Encontro Ibérico Beira Baixa – Extremadura, em Moraleja, a 19 de junho, e depois em Castelo Branco, a 21 de outubro.