Castelo Branco registou 18 atropelamentos em 2023

Castelo Branco registou 18 atropelamentos em 2023
Fotografia: Ricardo Pires Coelho.

Em 2023, o concelho de Castelo Branco registou 18 atropelamentos, dos quais resultaram 17 vítimas.

Esta é uma informação do Serviço Municipal de Proteção Civil, que foi também transmitida a peões e condutores, através de um folheto, numa ação que decorreu na Praça Rainha D.ª Leonor.

A Campanha de Segurança e Prevenção Rodoviária teve como objetivo sensibilizar e alertar para a importância de redobrarem os cuidados na via pública, garantindo uma coexistência segura, sem atropelamentos.

A iniciativa é motivada pelos dados que requerem atenção, segundo o Comando Distrital da PSP de Castelo Branco, no primeiro trimestre de 2024, já se verificaram um total de 7 acidentes de tipo atropelamento, com 6 vítimas, sendo 2 feridos graves e 4 feridos ligeiros. Comparativamente, no primeiro trimestre do ano anterior, registaram-se um total de 6 acidentes por atropelamento, com 1 ferido grave e 5 ligeiros.

Durante esta ação, Amândio Nunes, coordenador Municipal de Proteção Civil de Castelo Branco, lembrou que a culpa não é só de um dos lados.

O coordenador Municipal de Proteção Civil de Castelo Branco, realçou que são precisos cuidados redobrados e que há um problema de cidadania, que leva a erros, por vezes caros. Amândio Nunes acrescentou ainda que, por mais ações de sensibilização que se façam, “infelizmente, não conseguimos reduzir o número de atropelamentos como gostaríamos”.

Presente nesta ação de sensibilização esteve o presidente da Câmara de Castelo Branco que referiu que a autarquia tem trabalhado com as entidades competentes para encontrar soluções. Leopoldo Rodrigues disse que estes tipos de atividades são mais direcionados para os mais jovens, para que possam, desde cedo, tomar melhores comportamentos.

Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara de Castelo Branco, acrescentou que há uma utilização massiva de automóvel e que gostaria que outros meios de transportes fossem mais recorrentes, mas que “há hábitos que demoram a implementar”.

Ricardo Pires Coelho.