O Município de Castelo Branco tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas na área da Mobilidade cujo objetivo é a melhoria da qualidade de vida dos albicastrenses.
Para a autarquia “a Mobilidade é fundamental ao desenvolvimento do território e é cada vez mais imperativo incentivar à Mobilidade Ativa dos albicastrenses”.
Por ser um processo que deve envolver famílias e escolas, no segundo semestre de 2023, a Câmara de Castelo Branco apresentou um projeto, que foi aprovado, ao Fundo de Transportes com o objetivo de estruturar, desenvolver e disponibilizar os instrumentos necessários para estimular padrões mais sustentáveis no âmbito da mobilidade escolar.
As deslocações casa-escola-casa têm um impacto muito significativo na vivência comunitária com impacto ambiental associado, afirma a autarquia.
Assim, o Município de Castelo Branco apresentou à comunidade educativa, alguns dos resultados que podem permitir melhorias no campo da mobilidade escolar, no seguimento da realização de cerca de 1.300 inquéritos no conjunto das instituições escolares do concelho (públicas e privadas).
Nesse sentido, os dados revelam que os agregados familiares apresentam uma dimensão média de 3,6 pessoas; as famílias possuem 1,7 veículos automóveis; e 1,8 bicicletas por agregado. Destaca-se ainda que 23% não possui qualquer bicicleta.
Salienta-se também que 71% dos alunos deslocam-se para a escola acompanhados por um adulto; 91% demoram no seu trajeto, no máximo, 20min entre casa e a escola; e 64% dos alunos são levados de carro para a instituição escolar. Acrescentar que 71% dos alunos moram até 5km da sua Escola.
Com estes dados, a Câmara de Castelo Branco aponta como sendo um ponto de partida para desenvolver melhores medidas, em articulação com as Escolas e outras entidades interessadas. Para o vereador com o pelouro da mobilidade e transportes, “a mobilidade é multidimensional e assume uma importância enorme na vida quotidiana das populações. Este é um estudo importante porque nos permite diagnosticar”. Contudo, Hélder Henriques diz que “é importante agir com medidas, como é o caso do Programa de Apoio à Aquisição de Bicicletas, e projetos experimentais, de que é exemplo o Sistema de Bicicletas Partilhadas, para que, posteriormente, possam ser alargados e implementados no âmbito da mobilidade escolar. É um caminho que aponta para o futuro e que deve ser seguido em articulação com a comunidade educativa”.