Castelo Branco foi palco do IV Encontro Europeu “Cidades Mediadoras”, sob o mote “Mediação em Territórios Inclusivos”, uma iniciativa conjunta da Câmara de Castelo Branco, da Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento e da CreE.A – Associação Europeia para a Mediação Social, com a colaboração da Junta de Freguesia de Castelo Branco e da Cáritas Interparoquial de Castelo Branco.
Este encontro reuniu diversas entidades nacionais e internacionais, mediadores, académicos e representantes da sociedade civil, com o objetivo de promover o diálogo e a partilha de práticas em torno da mediação como ferramenta essencial para a inclusão, a resolução de conflitos e o fortalecimento da coesão social nos territórios, refere a organização.
A sessão de abertura, realizada no Cine-Teatro Avenida Castelo Branco, contou com a presença de cerca de 170 pessoas, foi iniciada com uma atuação das Adufeiras da Universidade Sénior Albicastrense e marcada por intervenções que destacaram a importância do evento para a cidade e para a rede europeia de mediação social.
Fátima Santos, em representação do presidente da Câmara Municipal, sublinhou o orgulho de Castelo Branco em acolher esta quarta edição do Encontro Europeu e reforçando o compromisso do município com políticas públicas promotoras de inclusão e coesão social.
Nas várias intervenções, que incluíram ainda Saloua Bouzid, presidente da CreE.A; Vasco Malta, em representação da Organização Internacional para as Migrações; e Arnaldo Braz, presidente da Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento, foi recordado o percurso da iniciativa “Cidades Mediadoras”, que já passou por outras cidades europeias, reforçando uma rede transnacional de partilha de boas práticas e inovação social, foi destacada a crescente relevância da mediação a nível europeu, apelando ao reforço da formação de mediadores e à valorização do seu papel junto das comunidades.
Na ocasião foi sublinhada a pertinência da mediação na gestão da diversidade e no acolhimento de pessoas migrantes, foi destacado o contributo da mediação para a construção de uma cultura de paz, particularmente em tempos de polarização e desigualdade. Foi ainda enaltecido o trabalho de proximidade que tem vindo a ser desenvolvido localmente, enfatizando o potencial da mediação na resposta aos desafios sociais contemporâneos.