Dia dos Sinos quer valorizar este instrumento

Dia dos Sinos quer valorizar este instrumento
Fotografia: Ricardo Pires Coelho

O Dia dos Sinos está de regresso a Castelo Branco, para a sua 3ª edição, a 9 de novembro (sábado).

Promovido pela Junta de Freguesia de Castelo Branco, Câmara de Castelo Branco e Paróquias de S. Miguel da Sé, S. José Operário e Nossa Senhora das Preces, acontece no primeiro sábado após o Dia de Finados.

O Largo da Sé Concatedral, a Casa do Arcos do Bispo, a Alameda do Cansado e a Fábrica da Criatividade vão ser os palcos das várias atividades.

Atividades que pretendem valorizar a cultura do sino e mante-la viva, realçou o presidente da Junta de Freguesia. E este é, segundo disse José Pires, um motivo para celebrar a memória sineira em Castelo Branco.

Esta é a terceira edição do Dia dos Sinos, mas o desejo é que perdure no tempo e se torne num evento tradicional, frisou José Pires, presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco.

Já o Padre Nuno Folgado realçou o uso dos diversos lugares da Diocese para este evento, dizendo que esta é uma casa de todos e que são espaços da cidade.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Castelo Branco, sublinhou a ligação dos sinos, sons e comunidade na realização do Dia dos Sinos, que “só é possível pela parceria”. Um evento que valoriza os sinos da cidade, acrescentou Leopoldo Rodrigues.

O Dia dos Sinos arranca às 9h, com uma Largada de Pombos ao dos Sinos da Sé. Às 9h30 será inaugurada a exposição de arte urbana na zona história “Olhar & Amar”, com os Sinos de Santo António. Meia hora depois está marcada a abertura da Instrumenteca, provisoriamente na Casa do Arco do Bispo. Já durante a tarde, às 15h30, há “Diálogo Sinarmónico”, na Alameda do Cansado (com o Carrilhão de Constância e Banda Filarmónica Cidade Castelo Branco). Segue-se, às 17h, o “Ouvir & Amar”, concerto de órgão de tubos (José Carlos Oliveira) e recital de Poesia Camoniana (Váatão), na Igreja de S. José Operário. Para terminar o Dia dos Sinos faz um “Convite”, concerto de Miguel Carvalhinho desconcertante, com amigos, na Fábrica da Criatividade.

Ricardo Pires Coelho