Os enfermeiros afetos à ULS – Unidade Local de Saúde – de Castelo Branco encontram-se em greve até esta 5ªfeira, num total de três dias.
Durante este período, os enfermeiros exigem um conjunto de soluções à administração desta ULS, por ser da sua responsabilidade, como foi explicado em conferência de imprensa pelo Sindicato dos Enfermeiros de Portugal.
Uma das reivindicações que esperam ver resolvida rapidamente são os retroativos de 2018 a 2021, uma vez que os de 2022 a diante estão pagos. Conceição Rodrigues, coordenadora Regional de Castelo Branco do sindicato, disse aos jornalistas que o Conselho de Administração da ULS de Castelo Branco assumiu, em 2022, o pagamento e a forma de o fazer seria discutido depois.
Os Enfermeiros afetados por esta questão dos retroativos são mais de 100, o que corresponde a um montante de cerca de 3 milhões de euros, acrescentou a coordenadora Regional de Castelo Branco do Sindicato dos Enfermeiros de Portugal.
Conceição Rodrigues revelou que esta exigência causa um grande impacto nos enfermeiros, que se sentem descriminadas, ostracizados e desvalorizados.
Além dos referidos retroativos, são várias as reivindicações, entre elas, o reposicionamento dos enfermeiros especialistas concursados; pagamento do regime de prevenção de acordo com a lei; fim da contabilização de ausências a 7horas; todos os enfermeiros a vínculo precário passem para vínculo definitivo; entre outras.
A sindicalista admitiu que o Conselho de Administração da ULS de Castelo Branco quebrou um pouco do seu silêncio, abrindo o diálogo.
Conceição Rodrigues, coordenadora Regional de Castelo Branco do Sindicato dos Enfermeiros de Portugal, acrescentou que esta é uma “luta justa e intolerante pelo tempo que decorre”.
A sindicalista esclareceu ainda que durante estes três dias de greve estão a ser prestados os serviços mínimos.
Ricardo Pires Coelho