Os trabalhadores do Call Center da Segurança Social de Castelo Branco estiveram em greve esta 2ªfeira, 13 de novembro, para reivindicar melhores condições.
Os cerca de 150 trabalhadores da Reditus pedem aumento do salário, do subsídio de refeição e melhores condições de trabalho.
À porta do local de trabalho, bem no centro da cidade, as palavras reivindicativas faziam-se entoar. Carina Caetano, do SINTTAV – Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisuais – realçou a degradação das condições de trabalho neste último ano.
Nestes últimos tempos sentiram-se mudanças na coordenação, havendo uma nova abordagem “menos positiva”, considerou a coordenadora do SINTTAV. Desde então, Carina Caetano referiu que os trabalhadores têm sofrido mais pressões e opressões, com ameaças. Dando como exemplo, a instalação de faltas injustificáveis para quem excedesse o tempo de pausa por necessidades fisiológicas. A sindicalista explicou que esse tempo de pausa deveria ser utilizado para comer ou descansar.
Contudo, Carina Caetano afirmou que já houve uma “pequena vitória”, com a ACT a visitar o Call Center da Segurança Social de Castelo Branco.
A sindicalista referiu que ao longo do tempo procuraram resolver os problemas através do diálogo com a Reditus, mas que se concluem em “uma mão cheia de nada”:
Carina Caetano, coordenadora do SINTTAV, concluiu dizendo que a Segurança Social “está a ser conivente”, uma vez que “conhece a realidade dos trabalhadores” e “nunca vez nada”.
De referir ainda que a Reditus assumiu o serviço da Segurança Social há cerca de 1 ano, após uma transmissão de estabelecimento da EGOR.
Ricardo Pires Coelho