O Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova voltou a acolher o Campeonato Nacional de Paramotor. Na edição de 2024, o espanhol Vicente Palmero, da Sancti Petri Paramotor, venceu a classificação geral e Ricardo Campos, do Clube Nacional de Paramotor, venceu entre os concorrentes portugueses em prova, revalidando o feito do ano anterior.
Eduardo Lagoa, criador da Fly Time, entidade organizadora do evento em Proença-a-Nova, lamenta que as condições meteorológicas não tenham permitido que se realizassem as doze provas previstas.
Assim, a autarquia proencense conta que ao longo dos cinco dias de atividades, foi possível realizar seis tipos de provas: Autonomia, Coletar pontos, Autonomia e navegação, Balizas cronometradas, e Bowling. Eduardo Lagoa, enquanto membro da organização, não esconde o sentimento amargo, afirmando que “queríamos mais, embora o balanço para os atletas seja bastante positivo, porque as condições e infraestruturas que Proença-a-Nova oferece são espetaculares. A meteorologia não nos ajudou, mas conseguimos validar a prova e isso foi o mais importante”.
Para este responsável, atual selecionador nacional de paramotor, o Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova tem uma grande vantagem em relação aos outros, pois está situado numa zona aeronáutica mais calma e direcionada para o desporto e “acaba por ser ideal. É isso que os atletas procuram também, condições e espaços onde consigam praticar com maior facilidade”.
Na classificação de pilotos nacionais, Gustavo Dionísio, do Clube de Voo Ascendente, (3º) e João Pedro Machado (2º), da Asas do Oeste, completaram o pódio juntamente com o vencedor Ricardo Campos.