A Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 repudia o pedido do PSD de adiar a discussão e votação na especialidade da proposta de lei que irá colocar fim as portagens nas Ex-SCUTS, agendada para esta 4ªfeira, 5 de junho.
Este movimento diz que soube desta decisão pela comunicação social, em que Miguel Santos, presidente da Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, confirmaria esta decisão.
A Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 considera que o PSD/AD é contra a eliminação das portagens no Interior, justificando que votou contra todas as propostas que iam nesse sentido, no passado dia 2 de maio. No entanto, este movimento mostra-se surpreso pelo PSD/AD não ter respeitado a decisão da Assembleia da República que, “legitimamente e legalmente, aprovou a eliminação das portagens no Interior a partir de 1 de Janeiro de 2025”.
Nesse sentido, a Plataforma chama a atenção que as populações, os empresários, os trabalhadores e as forças vivas do Interior do País, que têm dado corpo à luta pela reposição das SCUTs, “não compreendem e muito menos aceitam adiamentos, artifícios e dilações ardilosas para travar na secretaria aquela que foi a votação maioritariamente expressa em Plenário, no dia 2 de maio”, votação que ditou que esta é a única proposta de lei que está para análise e votação.
Por isso, a Plataforma ao mesmo tempo que manifesta o mais veemente repúdio pela atitude do PSD/AD, apela para que estes actos sejam “claramente condenados pelas populações do Interior, através dos meios que tiverem ao seu alcance e que considerem neste momento mais próximos e mais eficazes”.
A Plataforma diz que o argumento utlizado pelo PSD/AD para o adiamento é a necessidade de ouvirem as concessionárias e a Infraestruturas de Portugal, “como se os não os tenham ouvido já suficientemente” e que a eliminação das portagens no Interior tem custos enormíssimos para o Estado”. Sobre os custos da eliminação, a Plataforma esclarece que isso não é verdade, “no conjunto das EX-SCUTs, o custo da eliminação é de 160 milhões de euros, a que devemos retirar 30% de custo operacionais. Estamos a falar de uma “bacatela” orçamental”.