O pintor e ceramista Manuel Cargaleiro morreu este domingo, 30 de junho, aos 97 anos.
O presidente da República apresentou as suas condolências, numa nota de pesar publicada no site da presidência.
Natural de Vila Velha de Ródão, o mestre Cargaleiro vivia em Paris, onde “nunca deixou que o cosmopolitismo significasse desenraizamento”, realça Marcelo Rebelo de Sousa. “Prova disso é a memória das imagens e das cores da Beira Baixa na sua obra, nomeadamente a lembrança das mantas de retalhos; prova disso igualmente a empenhada presença do artista na região onde nasceu, através da Fundação e do Museu Cargaleiro”, pode ler-se na nota de pesar.
O presidente da República recorda recorda o último último encontro com mestre Cargaleiro, há poucas semanas atrás, “em que continuava a sonhar projetos para o futuro e a acreditar na vida, sempre prestigiando Portugal.”
Na nota de pesar, Marcelo Rebelo de Sousa realça a obra o artista que, mesmo há muitos anos a viver fora de Portugal “continuou a sentir-se, e continuámos a senti-lo, um artista português”.