Uma equipa de docentes e alunos da Escola Superior de Tecnologia, de Castelo Branco, concluiu a versão preliminar da plataforma HARP (Human Oriented Augmented Reality Platform for Industrial Maintenance), que tem como objetivo democratizar o acesso à tecnologia de realidade aumentada pelos fabricantes de máquinas industriais.
A HARP surge no âmbito da participação do IPCB no projeto Europeu H2020 SHOP4CF e que tem como parceiro industrial a empresa albicastrense Dinefer – Engenharia e Sistemas Industriais, S.A.
O Politécnico de Castelo Branco explica que o desenvolvimento de uma interface de realidade aumentada para uma máquina industrial tem custos significativos, por ser um trabalho muito especializado, que pode demorar vários meses a ser desenvolvida. Com esta nova plataforma, pretende-se que a criação da interface de realidade aumentada possa ser conseguida em apenas algumas horas, e sem necessidade de conhecimentos específicos na área do software. O custo a suportar será apenas o de uma subscrição mensal de acesso à plataforma.
A plataforma HARP inclui um construtor web, usado para construir a interface, uma aplicação desktop de validação, e uma aplicação móvel, executada nos dispositivos com capacidade de realidade aumentada (tablets, telefones e óculos).