O IPCB – Instituto Politécnico de Castelo Branco – submeteu o seu projeto de orçamento para 2025, no valor de 28.407.168€, mais cerca de dois milhões de euros em comparação com 2024, o que corresponde a um aumento de 7,12%. Na linha do que tem vindo a acontecer, este mecanismo de gestão prevê um reforço do número de alunos face ao ano anterior e a inscrição de verba no âmbito de projetos PRR, bem como de outros projetos, como refere a instituição em nota.
Em traços gerais, este valor contempla 20.318.346€ de Orçamento de Estado; cerca de 4,6 milhões de euros em receitas próprias; e aproximadamente 3,4 milhões de euros em projetos.
Para 2025, da dotação do Orçamento de Estado atribuída ao IPCB, foi decidido transferir desde já 300.000€ para os Serviços de Ação Social da Instituição.
A verba da dotação orçamental destina-se fundamentalmente a fazer face aos encargos previstos com pessoal, sendo que cobre 84% dessas despesas. O restante é financiado através de receitas próprias e imputação de recursos humanos em projetos.
No âmbito das receitas próprias do IPCB, e no que concerne à requalificação de edifícios, o orçamento prevê 145.000€ (100.000€ em 2024), sendo que se anteveem algumas obras de requalificação no âmbito de projetos em fase de aprovação. O projeto de orçamento pressupõe ainda uma verba de 250.000€ relativa a aumentos estimados com custos de funcionamento ao nível energético.
Quanto aos Serviços de Ação Social do IPCB, o projeto de orçamento para 2025 é de 838.618€. A receita divide-se entre os 300.000€ provenientes do Orçamento de Estado e 538.618€ (499.199€ em 2023) resultantes da venda de bens e serviços, onde se incluem as receitas relativas ao alojamento em residências e a concessões de bares, cantinas, máquinas de venda automática e lavandaria, bem como ao aluguer de espaços.
De acordo com António Fernandes, presidente do IPCB, o projeto de orçamento encontra-se alinhado com a política estratégica definida para a Instituição e com resultados conhecidos ao nível do crescimento do número de alunos, da estabilização e promoção da carreira dos trabalhadores docentes e não docentes, e do investimento ao nível da aquisição de equipamentos e requalificação das instalações.