O Município de Idanha-a-Nova foi destacado como um exemplo notável no Atlas Artístico e Cultural de Portugal, resultado de uma parceria entre a Direção-Geral das Artes (DGARTES) e o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa -, através do Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC).
O Atlas foi elaborado em resposta ao Programa de Estabilização Económica e Social, aprovado pelo Governo em 2020, e aponta Idanha-a-Nova como um caso de sucesso no panorama cultural nacional, especialmente pela sua preservação do património imaterial, com ênfase na música tradicional, realça o município idanhense em nota.
Reconhecida pela UNESCO como Cidade Criativa na área da música, desde 2015, o Atlas salienta que Idanha-a-Nova diferencia-se pela sua inserção em redes culturais nacionais, como a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea e a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses. Essas conexões ampliam o acesso a uma programação cultural diversificada, caracterizando o território como um centro cultural dinâmico.
Em termos de impacto económico e social, eventos culturais de grande escala, como o Boom Festival têm contribuído significativamente para o desenvolvimento local, atraindo turistas internacionais e gerando uma injeção económica importante na região, tornam Idanha-a-Nova como exemplo. O festival, além de promover a sustentabilidade e responsabilidade social, apresenta o potencial de Idanha-a-Nova para competir com grandes eventos realizados em municípios do litoral, que tendem a focar no turismo de luxo.
O Atlas conclui que Idanha-a-Nova é um exemplo de boas práticas culturais em Portugal, que equilibra a preservação do património imaterial com inovação.