Festival do Maranho enalteceu gastronomia e cultura locais

Festival do Maranho enalteceu gastronomia e cultura locais

A vila e o concelho da Sertã estiveram em festa com a realização da 12ª edição do Festival de Gastronomia do Maranho que, nas palavras de Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal “é também um festival de música e de cultura tradicional e, acima de tudo, é economia em marcha”.

Em nota, a autarquia conta que foram dias bastante movimentados, em que milhares de pessoas visitaram a Alameda da Carvalha e o concelho da Sertã. De acordo com o autarca, a iniciativa “já é de escala nacional e apresenta efeitos a longo prazo, pois além de comunicar um evento que dura quatro dias, divulga um produto, o que ajuda a potencializar, ao longo do ano, a gastronomia sertaginense”.

Carlos Miranda faz um balanço “muito positivo, a todos os níveis” e acrescentou que se “traduz também num retorno imediato para a economia do concelho nestes quatro dias”. O autarca refere que “este retorno se prolonga pelo resto do ano, pela dinâmica criada e pela promoção que o festival faz à Sertã. É um grande investimento que se reflecte positivamente durante todo o ano na dinamização da gastronomia, do território, do turismo e da economia”.

Uma das novidades deste ano passou pelo destaque aos vinhos, na sequência do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Município da Sertã em parceria com a APROSER. Além da apresentação e degustação, o festival possuiu um expositor dedicado aos seis produtores de vinhos certificados do concelho da Sertã. Esta iniciativa permitiu a divulgação dos vinhos e, durante quatro dias, os visitantes puderam conhecer e degustar estes vinhos com certificação Indicação Geográfica Protegida Terras da Beira, alguns deles medalhados no Concurso Internacional “Portugal Wine Trophy 2024”. Para o enólogo Aníbal Coutinho, este destaque dado aos vinhos no festival veio também fomentar o espírito de equipa e união, criando sinergias entre os produtores.

Na cerimónia de abertura do Festival do Maranho, o secretário de Estado do Turismo explicou que “a Península Ibérica é a maior placa receptora do mundo em turismo”. Neste sentido, Pedro Machado considerou que o certame deve ser capaz de “atrair esses turistas e fazer com que a Sertã, querendo ser mais competitiva e atrativa e querendo criar mais riqueza e reforçando a posição dos seus empresários e empreendedores, afirme o seu posicionamento e defina em que moldes quer ser líder”. Além disso, de acordo com o governante, compete ao Estado “dar a sua contribuição do ponto de vista dos instrumentos que tem à sua disposição”. O secretário de Estado referiu-se à gastronomia como um bem transacionável que atrai pessoas em todo o mundo.

O Festival do Maranho da Sertã teve, durante quatro dias, um conjunto de propostas para todas as idades e para diversos tipos de público e áreas.