Derrocada da muralha simboliza o “colapso das promessas eleitorais do PS”

PSD denuncia falta de transparência nos apoios às IPSS

A recente queda de uma parte da muralha do castelo de Castelo Branco “espelha o colapso das promessas eleitorais do Partido Socialista para a Zona Histórica”.

A afirmação é da concelhia de Castelo Branco do PSD, em nota, onde recordam os “projetos ambiciosos para esta zona da cidade”, anunciados durante a campanha por Leopoldo Rodrigues, para a sua “revitalização urbana, novas habitações e dinamização económica”.

Ao fazerem um balanço do mandato os sociais-democratas afirmam que “as promessas ficaram no papel, a muralha continua em ruínas e a zona histórica ficou esquecida”.

O PSD recorda que “uma das promessas mais emblemáticas e incumpridas do PS foi a construção de 100 novas habitações de renda acessível por ano. O próprio Presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, garantiu que não se resignaria a ver o parque habitacional da Zona Histórica degradado e abandonado”. A chegar ao fim do mandato, os sociais-democratas questionam pelas residências.

Em nota é também lembrado a promessa socialista de “residências artísticas e oficinas artesanais para dinamizar o comércio e atrair visitantes, mas nada foi concretizado. A Zona Histórica permanece degradada, o património abandonado e o potencial turístico ignorado”.

Outra promessa recordada pelo PSD é a Escola de Chefs e o Centro de Estudos Gastronómicos, mas “até hoje não têm qualquer concretização visível” e levantam um conjunto de questões à volta deste assinto.

Os sociais-democratas sublinham que “como já é habitual, o Executivo anuncia, promove, repete as promessas em diversas ocasiões, mas a concretização nunca chega” e acusam o PS de se limitar “a criar ruído e a tentar desviar responsabilidades”.

Para o PSD a “política da ilusão e da propaganda continua a ser a principal estratégia do PS”, acrescentando que “Castelo Branco precisa de um Presidente que cumpre o que promete, que governa para as pessoas e que não se esconde atrás de desculpas”.