Deputados socialistas questionam Governo sobre as diligências para a requalificação do IC8 prevista no OE 2024

PS Parlamento

Os deputados do PS eleitos pelos círculos de Castelo Branco e Leiria questionaram o Governo sobre as diligências efetuadas para a finalização, no corrente ano, dos estudos de segurança rodoviária e execução de projetos de requalificação do IC 8, entre Pombal e Proença-Nova, conforme previsto no Orçamento do Estado para 2024.

Numa pergunta dirigida ao Ministro das Infraestruturas e Habitação, os socialistas dizem em comunicado que recordam que a requalificação do IC8, por ser considerada fundamental, foi inscrita no Orçamento de Estado, por proposta do Grupo Parlamentar do PS, na sequência da aprovação por unanimidade em votação final global de um texto resolutivo da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação que recomendava ao XXIII Governo Constitucional a requalificação deste Itinerário Complementar, entre Pombal e Proença-a-Nova.

Esta resolução surge, por sua vez, “na sequência de um debate participado, tendo por base uma petição com 4.812 assinaturas, que pedia a requalificação urgente do IC8”, que havia entrado na Assembleia da República em outubro de 2020.

 Os parlamentares salientam que “a requalificação urgente desta infraestrutura é unânime porque o conjunto das forças políticas reconhece a elevada sinistralidade ao longo do seu trajeto, sublinhando que o troço Pombal-Avelar, de aproximadamente 20km, e que resulta da adaptação do perfil da antiga EN 237, se apresenta como o tramo onde mais se têm registado acidentes mortais”.

Assim, os deputados do PS eleitos pelos círculos de Castelo Branco e Leiria pretendem saber que passos estão a ser dados pelo atual Governo para que se finalizem em 2024 o conjunto dos estudos sinalizados no Orçamento de Estado de 2024, dando conhecimento das suas conclusões à Assembleia da República.

Os socialistas questionam ainda que diligências foram feitas para que “se oiçam as autarquias atravessadas pela infraestrutura, em particular para antecipar os efeitos das obras nos respetivos concelhos”, assim como para que “se conheça qual a dimensão orçamental que urge assegurar em futuros Orçamentos de Estado para avançar com as intervenções necessárias”.