A Confraria do Soventre de S. Miguel de Acha, no concelho de Idanha-a-Nova, comemorou o seu 20º aniversário, numa iniciativa onde assinalou também o 2º Capítulo Gastronómico deste ano.
Na ocasião, a autarquia idanhense conta que a presidente da Câmara de Idanha-a-Nova destacou o trabalho da Confraria “em prol da preservação da nossa gastronomia, das nossas tradições e da nossa identidade coletiva”, no fundo o “património imaterial que nos define enquanto povo idanhense”.
Caracterizando o soventre como um “prato tão singular e tão genuíno” que é “mais do que um sabor, é uma memória”, Elza Gonçalves evidenciou a importância de cada colherada de soventre contar uma história “de famílias reunidas, de partilhas à mesa, de festas e celebrações que unem a comunidade”.
A autarquia referiu que “é precisamente essa herança que a Confraria tem sabido honrar” e, sinal disso mesmo, “ao longo destes vinte anos, os confrades e confreiras de São Miguel de Acha foram verdadeiros embaixadores da autenticidade”, levando o nome da freguesia “por esse país fora”. Elza Gonçalves acrescentou que “preservaram técnicas, divulgaram o produto, promoveram encontros, e, acima de tudo, mantiveram viva a chama da nossa cultura”.
Porque São Miguel de Acha e o seu soventre “lembram que a nossa força está na diferença, naquilo que nos torna únicos, nas tradições que herdámos e que temos o dever de transmitir às gerações futuras”, a “Câmara de Idanha-a-Nova sente um profundo orgulho em apoiar e celebrar convosco esta caminhada. O vosso exemplo mostra como a gastronomia pode ser motor de desenvolvimento local, de turismo sustentável e de coesão comunitária”, afirmou Elza Gonçalves.