O Centro Ciência Viva da Floresta, de Proença-a-Nova, assinalou o seu 18º aniversário com um programa comemorativo que reuniu parceiros, colaboradores, representantes institucionais e a comunidade local, num momento de celebração, balanço e projeção do futuro.
Ao longo de quase duas décadas, este espaço afirmou-se como uma referência nacional na promoção da cultura científica, com especial enfoque na floresta, biodiversidade, sustentabilidade e ligação ao território. Este percurso, refere a autarquia proencense, tem sido possível graças ao envolvimento contínuo de uma equipa dedicada, ao apoio das entidades fundadoras e à adesão do público que, ano após ano, contribui para o crescimento e consolidação do centro.
A cerimónia de comemoração contou com a reunião pública descentralizada da Câmara Municipal e com o lançamento simbólico da primeira pedra da nova cozinha do projeto LIIS – Laboratório de Inovação e Integração Social -, reforçando o compromisso do Centro com a disseminação do conhecimento e a valorização dos recursos naturais da região.
Durante a sessão, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova destacou a importância de celebrar a maioridade de um projeto estruturante para o concelho. João Lobo afirmou que “passaram por aqui milhares de visitantes ao longo dos anos, muitos dos quais vindos de fora do concelho, o que comprova a sua capacidade de atratividade e o impacto positivo na nossa economia local”. Sobre o arranque da nova cozinha do projeto Bioaromas LIIS, o autarca diz que “damos continuidade ao reforço de valências que valorizam o Centro e o colocam ao serviço da ciência, da inclusão e da inovação”. João Lobo lembrou o mentor e iniciador desta cultura científica no país e que foi de forma diferenciada o “pai” da rede de centros ciência viva, o professor e antigo ministro, Mariano Gago.
Já a diretora Executiva do Centro Ciência Viva da Floresta deixou uma mensagem de agradecimento e esperança, dizendo que “celebrar 18 anos é motivo de orgulho e responsabilidade. Temos conseguido crescer de forma sustentada, com uma equipa dedicada e com projetos marcantes – como o LIIS, a Escola Ciência Viva ou o laboratório de vinhos”. Edite Fernandes acrescenta que “a partir de setembro, teremos 18 adultos integrados num novo ciclo de formação e capacitação – uma grande vitória coletiva. Quem conheceu o centro no início reconhece hoje uma evolução contínua, tanto no conteúdo expositivo como na capacidade de criar impacto real na vida das pessoas.”
O Centro Ciência Viva da Floresta renova assim o seu compromisso com a educação ambiental, a divulgação científica e o desenvolvimento sustentável, celebrando 18 anos de atividade com a ambição de continuar a inspirar gerações e a fortalecer a relação entre ciência e comunidade.