Castelo Branco, Cidade Criativa da UNESCO, na Categoria de Artesanato e Artes Populares, participou na 11ª Escola de Inverno da Unesco, a convite da Universidade de Coimbra e da Universidade Europeia de Lisboa.
A iniciativa contou com a presença de 25 alunos e 6 professores com origem em diversos países. Além de Portugal, participaram alunos provenientes dos Emirados Árabes Unidos, Itália, Turquia, China, Polónia, Finlândia, Irão e Suíça.
Sob o mote “Meios Digitais para o turismo nas cidades criativas: experiências do Centro de Portugal” a cidade albicastrense participou neste evento apresentando as potencialidades do Município de Castelo Branco, nomeadamente, o seu património material e imaterial e os diversos ativos territoriais que permitem potenciar Castelo Branco enquanto cidade das artes e dos ofícios.
Além de Castelo Branco, na qualidade de Cidade Criativa, na categoria de Artesanato e Artes Populares, participaram mais cinco Cidades Criativas da UNESCO do Centro de Portugal, nomeadamente Leiria (Cidade Criativa da Música), Caldas da Rainha (Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares), Óbidos (Cidade Criativa da Literatura), Covilhã (Cidade Criativa do Design) e Idanha-a-Nova (Cidade Criativa da Música).
A autarquia albicastrense conta que os participantes discutiram a importância da criatividade, das estratégias de comunicação, a relevância da digitalização em palestras, visitas e vivências no património imaterial da região Centro de Portugal, assim como não esqueceram os desafios que o turismo atualmente enfrenta.
De acordo com o vice-presidente da Câmara de Castelo Branco, “estes tipos de iniciativas constituem o que de melhor se espera da Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco. Traduzem-se em diálogos, discussão de eventuais projetos comuns, cooperação e estímulos que permitem continuar a projetar o nosso território, as nossas tradições, o saber-fazer, junto de quem ainda não o conhece”. Além disso, Helder Henriques acrescenta que “este tipo de valorização territorial constrói-se, entre outros elementos, com vídeos promocionais e instrumentos digitais que, quando aplicados ao turismo, permitem alcançar públicos nacionais e internacionais muito diversificados”. Ainda assim, conclui, “o mais importante é apresentar a autenticidade do território, das suas gentes, costumes e tradições. É isso que nos distingue e, simultaneamente, valoriza!”