O Município de Castelo Branco, através dos SMAS – Serviços Municipalizados, implementa projeto para a recolha de biorresíduos (resíduos alimentares e de jardim) no concelho.
Em conferência de imprensa, o autarca albicastrense explicou que o concelho produz, anualmente, 9.400 toneladas e o objetivo é “atingir uma taxa de captura de 50% em 2030 (cerca de 4.700 ton/ano, face ao potencial de produção).
Para conseguir alcançar essa meta, Leopoldo Rodrigues disse que, para já, vão avançar com um projeto piloto a ser implementado nas freguesias e em grandes produtores, intitulado “RecolhaBio – Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos”, finandioado pelo Fundo Ambiental, num processo de candidaturas coordenado pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa.
Os Serviços Municipalizados viram aprovada a candidatura, com um valor superior a 150 mil euros. A implementação decorre em duas vertentes, recolha seletiva de resíduos alimentares, porta-a-porta em 150 grandes produtores (restaurantes, cantinas, mercados) em Castelo Branco e Alcains; e separação e reciclagem na origem através de compostagem comunitária nas 19 freguesias do concelho, como esclareceu o presidente da Câmara.
Para Leopoldo Rodrigues, este é o início de um longo caminho, onde há “muito a fazer”, que vai ser executado de forma faseada.
Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara de Castelo Branco, espera também que a comunidade possa acompanhar estas mudanças de comportamento, pois os bons resultados “dependem de todos”.
Nesse sentido, a administradora dos SMAS acrescentou que “as metas são muito exigentes”, havendo “muito trabalho pela frente”. Na conferência de imprensa de apresentação do projeto “RecolhaBio”, Sónia Mexia explicou que vão ser desenvolvidas várias ações de sensibilização.
Para levar a cabo este projeto, a autarquia albicastrense vai colocar, até ao final deste mês de junho, em cada freguesia “ilhas de compostagem”, assim como foram adquiridos 150 “contentores castanhos”, que vão ser distribuídos pelos grandes produtores.
Ricardo Pires Coelho