O Governo aprovou quatro Operações Integradas de Gestão da Paisagem na área geográfica da CIMBB – Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa -, com um montante máximo de financiamento de cerca de 16 milhões de euros. Estas quatro áreas estão entre as 40 aprovadas pelo Governo, num investimento total de 120 milhões de euros, com apoios do Plano de Recuperação e Resiliência e do Fundo Ambiental.
As quatro operações aprovadas na Beira Baixa foram todas apresentadas pela entidade gestora Pinhal Natural — Serviços de Consultoria e Comércio de Produtos Regionais, Unipessoal, Lda.
A CIMBB revela que essas áreas geográficas são Corgas, concelho de Proença-a-Nova, com a área de 1385,40he, com um montante máximo de financiamento validado de 2.501.000€ para as ações de investimento e uma remuneração anual máxima de 165.224,50€ para os apoios a 20 anos; União das freguesias de Ermida e Figueiredo, concelho de Sertã, com a área de 4274,20he, com um montante máximo de financiamento validado de 9.103.308,10€ para as ações de investimento e uma remuneração anual máxima de 510.626,60€ para os apoios a 20 anos; Vila de Rei (2), com a área inicial de 1.095,00he, a qual foi ajustada em sede de OIGP para uma área de 1.098,50he, com um montante máximo de financiamento validado de 1.940.750,10€ EUR para as ações de investimento e uma remuneração anual máxima de 129.392€ para os apoios a 20 anos; Vila de Rei (3) com a área inicial de 1221,10he, a qual foi ajustada em sede de OIGP para uma área de 1.219,50he, com um montante máximo de investimento validado de 2.751.112,60€ para as ações de investimento e uma remuneração anual máxima de 151.337,10€ para os apoios a 20 anos.
Segundo o despacho do Governo, as Operações Integradas de Gestão da Paisagem “configuram respostas inovadoras, estruturadas e ambientalmente sustentáveis, adaptadas às características de cada território, com capacidade de implementar uma paisagem mais resiliente e, simultaneamente, indutoras do crescimento da economia local e social”.
Estas são elaboradas e operacionalizadas por uma entidade gestora, tendo por base procedimentos transparentes e participados, envolvendo e mobilizando proprietários e atores locais institucionais, incentivando um novo olhar para o solo rústico.