A A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior – acreditou o IPCB – Instituto Politécnico de Castelo Branco – pelo período máximo, 6 anos, no seguimento do processo de avaliação previsto no regime jurídico da avaliação do ensino superior, que prevê que todas as instituições de ensino superior deverão ser foco de uma avaliação institucional.
A Comissão de Avaliação Externa (CAE) considerou que o IPCB é atualmente uma instituição ativa, dinâmica e viva, que possui recursos humanos capazes de promover e fortalecer sinergias internas e externas, locais e regionais, nacionais e internacionais, apresentando um modelo de organização ajustado à natureza da instituição, integrando vários níveis de decisão de uma forma articulada, respeitando a autonomia científica e pedagógica dos diferentes órgãos. A visita ao IPCB levou esta Comissão a considerar que a instituição está bem integrada no distrito, concelho e região de Castelo Branco, e que há uma forte cooperação com o tecido empresarial o território, ao nível do recrutamento de estudantes e graduados por parte das empresas locais e pelo desenvolvimento de projetos em colaboração.
O presidente do Politécnico albicastrense congratula-se com o resultado obtido neste processo de avaliação institucional, que considera ser demonstrativo da evolução e transformação que o IPCB tem vindo a empreender nos últimos anos. António Fernandes considera que o Politécnico de Castelo Branco encontra-se hoje melhor preparado para enfrentar o contexto desafiante em que se inserem as instituições de ensino superior, particularmente as localizadas no interior do país, agradecendo o contributo de toda a comunidade académica, professores, trabalhadores não docentes e estudantes, e a todas as entidades parceiras, na construção do resultado agora alcançado.
O relatório da CAE menciona que o IPCB tem uma estratégia e políticas de oferta formativa ambiciosas e bem estruturadas, à altura da sua visão e missão, resultantes do Plano Estratégico e Projeto Educativo, Científico e Cultural, sendo notável a pertinência e a diversificação dos cursos disponibilizados através das suas escolas, garantindo uma formação cultural, humanista, artística, científica e tecnológica de bom nível para um público-alvo cada vez mais exigente, em termos de empregabilidade e adaptação às necessidades atuais do mercado do trabalho.
Na área da investigação e desenvolvimento, a equipa de avaliadores considerou ser evidente o investimento efetuado, nomeadamente ao nível da dinamização dos centros de investigação e do estabelecimento de consórcios e protocolos internacionais, destacando a candidatura a uma universidade europeia. O relatório da CAE considera que a aposta estratégica no fortalecimento de redes de cooperação com diversas entidades reflete o compromisso do IPCB em partilhar recursos, conhecimento e práticas, promovendo a sinergia e o desenvolvimento conjunto, tanto no âmbito do ensino profissional, superior e da investigação, quanto na internacionalização e na colaboração com outros parceiros estratégicos, contribuindo assim para o avanço do ensino, da investigação e do desenvolvimento socioeconómico na região em que se insere.
O relatório evidencia ainda a existência de uma política bem definida e com diversos aspetos bem desenvolvidos no que diz respeito à garantia da integridade académica e da promoção da igualdade e inclusão, destacando a criação do Plano de Igualdade de Género e o lançamento do portal da denúncia, assim como a criação de estruturas, programas e procedimentos de ação, de apoio e de integração, dos quais se destacam o Observatório para a Igualdade de Género e Não Discriminação e os Gabinetes de Apoio Psicológico e de Apoio ao Estudantes com Necessidades Especiais, constatando ainda que a instituição se encontra já numa fase avançada da transformação digital, estando esta bem consolidada na cultura institucional.