O livro com os textos premiados na quarta edição do Prémio Literário Pedro da Fonseca foi apresentado na Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova, contando com a presença de autores premiados, de elementos do júri, de antigos resineiros e de público em geral.
A autarquia conta que João Lobo, presidente da Câmara Municipal e, por inerência, presidente do júri, agradeceu aos concorrentes que enviaram textos em prosa e poesia e falou do tema escolhido, a resinagem, atividade “que criou muito valor e riqueza para as comunidades. Muitos de nós tivemos condição de sair destes territórios para estudar, para ter outra qualidade de vida, muito devido a essa forma de extrair este produto do pinheiro bravo, um trabalho muito árduo”. O autarca deu nota do projeto de criação da Rede Europeia dos Territórios Resineiros, mais um instrumento da “transformação de paisagem que precisamos objetivamente de realizar” e que irá potenciar a figura do resineiro vigilante.
Elemento do júri desde a primeira edição, Inês Cardoso, diretora do Jornal de Notícias, destacou a dificuldade em escolher os vencedores, motivo pelo qual foram atribuídas menções honrosas em cada uma das categorias, e a exigência de pesquisa a que o tema obrigou. “A resina é extremamente poética!” – a afirmação (e confirmação) surge por Luís Aguiar, vencedor na categoria de poesia e menção honrosa a João Rasteiro. Em prosa, Joana Guedes foi a vencedora e a menção honrosa entregue a Nuno de Sousa.