Assinada escritura para o Hospital Privado em Castelo Branco

Assinada escritura para o Hospital Privado em Castelo Branco

O Salão Nobre da Câmara de Castelo Branco foi o local onde decorreu a assinatura da escritura do prédio na Cruz do Montalvão, adquirido pelo valor de 650 mil euros, por parte da Sociedade Imosaúde das Beiras.

O objetivo é avançar com a implementação da estrutura de saúde privada na cidade, num investimento que irá rondar os 15 a 20 milhões de euros. A autarquia albicastrense explica que, numa primeira fase, prevê-se a implementação de uma unidade mais pequena, dentro de seis a nove meses, para depois se lançar numa segunda fase mais ampla de obra do Hospital Privado das Beiras.

Na ocasião, Ricardo Fernandes, um dos gerentes presentes no ato, anunciou que “a condição para irmos a leilão e estarmos hoje aqui a assinar esta escritura foi, precisamente, assumir o compromisso de, até ao prazo de um ano, entregarmos os projetos, e no prazo máximo de dois anos começar a obra, que poderá demorar de 18 a 24 meses a ser concluída”.

Relativamente às especialidades médicas que serão oferecidas, o foco pretende ser, sobretudo, nas lacunas de mercado local, onde se situa a procura pelos serviços para os quais o privado é uma alternativa.

Para Leopoldo Rodrigues, presidente da autarquia, foi dado mais um passo importante, “de entre vários que temos empreendido para o desenvolvimento do setor da saúde no nosso concelho, a Câmara Municipal tem feito um esforço significativo na criação de condições para a existência de boas infraestruturas que promovam o desenvolvimento da saúde, que, por sua vez, é também desenvolvimento do território, o que se faz com investimento e essa tarefa não tem de ser uma disputa entre público e privados, pelo contrário, é uma parceria de interesse que representa uma mais-valia para todos em termos de poder de escolha para os cuidados de saúde”. De referir que o Hospital Privado das Beiras projeta uma envolvência de cerca de duzentos profissionais e tem delineada uma estratégia de complementaridade, pretende ser um compromisso de conjugação de profissionais e de pessoas das Beiras, que tenham uma ligação à região, que queiram vir para cá, para o qual as instituições de ensino superior deste território terão um importante papel, uma vez que um dos objetivos que visa é a fixação de jovens formados, para o que já estão formalizados protocolos com a Universidade da Beira Interior e com o Centro Académico Clínico das Beiras.