A aldeia histórica de Monsanto, concelho de Idanha-a-Nova, assistiu à inauguração de um conjunto de investimentos para melhorar as condições para residentes e visitantes. Entre elas, obras de requalificação nos arruamentos e nas redes de água e saneamento; melhoria dos acessos na Vila e ao Castelo; instalação de iluminação cénica; instalação de um TOMI, ferramenta digital de apoio à visitação; e ainda autocarros elétricos e postos de carregamento.
O conjunto de investimentos, num valor total de 2,5 milhões de euros, foram realizados pela Câmara de Idanha-a-Nova e por diversas entidades parceiras e programas de financiamento, explica a autarquia.
Na inauguração, o presidente da Câmara afirmou terem orgulho “em ter uma pérola como Monsanto no seu território” e que, com estes investimentos “torna-se ainda mais acessível, mais atrativa e inclusiva”. Armindo Jacinto realçou que os investimentos realizados tanto servem a população como os fluxos turísticos e sublinhou a importância da colaboração entre as várias entidades envolvidas.
Com a presença do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, foi ainda inaugurada a rota turística “Monsanto – House of the Dragon | Game of Thrones” – “Ninho do Dragão”. Inspirada nas filmagens em Monsanto da famosa série, esta rota é mais um veículo de promoção turística e cultural de Idanha-a-Nova para o mundo.
São 27 painéis colocados ao longo das ruas de Monsanto e que se estendem até ao Castelo, agora com iluminação cénica, combinando o património da aldeia histórica com o universo da Guerra dos Tronos.
Em relação a todos estes projetos, o secretário de Estado do Turismo elogiou o trabalho realizado em Monsanto, num território rico, afirmando que “Idanha é pessoas, porque quem faz os territórios são as pessoas e só assim o turismo faz sentido”. Para Nuno Fazenda, “os turistas querem territórios com autenticidade, com história e património, e em Idanha existe isso tudo” e defende que “a preservação e a inovação nos territórios deve-se, em grande parte, aos seus residentes, cuidadores das paisagens e cuidadores do património”.