A principal conferência sobre alimentação e agricultura sustentável em Portugal foi novamente um sucesso. Quem o diz é a Câmara de Idanha-a-Nova, em nota, onde refere que o i-Danha Food Lab 2023, que decorreu em Monsanto, concelho de Idanha-a-Nova, reuniu mais de 100 participantes nacionais e internacionais.
Com o foco na inovação e na economia verde, a autarquia idanhense conta que o evento fica marcado pelo anúncio do Bio Bairro de Idanha, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), um investimento de mais de 750 mil euros, divulgado pelo Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços. Nuno Fazenda explicou que “o Município de Idanha-a-Nova viu o seu Bairro Comercial Digital ser aprovado, entre muitas candidaturas a nível nacional, até porque é diferenciador dos projetos das grandes cidades, que se centram muito na malha urbana”.
O i-Danha Food Lab 2023 foi organizado pela BGI, pelo CoLAB Food4Sustainability e pela Câmara de Idanha-a-Nova.
O presidente da autarquia realçou o desafio que é fazer uma conferência desta dimensão em Monsanto, mas que “tem sido possível através de um trabalho em equipa que faz com que territórios como Idanha sejam espaços de oportunidade, de desenvolvimento, de captação de inovação e de investimento. Pretendemos construir, em conjunto, um mundo mais saudável e mais sustentável”.
Armindo Jacinto revelou que “Hoje, Idanha possui 41 mil hectares de área em modo de produção biológico, representando cerca de 50% da superfície agrícola utilizada neste concelho”, e que se tem verificado “um crescimento enorme”.
Para Gonçalo Amorim, CEO da aceleradora de empresas BGI, o i-Danha Food Lab tem-se revelado “uma jornada de sustentabilidade, de inovação e de transformação do ecossistema rural”.
Hoje, existem em Idanha-a-Nova estruturas como o CoLAB Food4Sustainability, que trabalha a inovação na produção alimentar sustentável, ou o Polo Europeu de Inovação Digital dedicado a este mesmo sector.
Assim, no i-Danha Food Lab foram apresentadas oportunidades de financiamento ligadas ao Polo Europeu de Inovação Digital e ao programa de TestBeds, instrumentos que totalizam 7,6 milhões de euros de apoio a pequenas e médias empresas.