Oleiros e Pampilhosa da Serra pedem audiência a ministro do Ambiente

Oleiros e Pampilhosa da Serra pedem audiência a ministro do Ambiente

Os Municípios de Oleiros e Pampilhosa da Serra vão pedir uma audiência ao Ministro do Ambiente e Ação Climática a fim de solicitar apoio financeiro para a solução indicada pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil sobre o corte de estrada entre Admoço, na Freguesia de Cambas (Oleiros), e Janeiro de Baixo (Pampilhosa da Serra). A proposta dos técnicos daquele organismo tem um custo mínimo de 1,2 milhões de euros, valor que as duas câmaras não têm capacidade para suportar, esclarece a autarquia oleirense em nota.

O laboratório propõe a colocação de uma rede metálica sobre a camada rochosa da encosta e a sua manutenção periódica, uma proposta indicada como de “minimização do risco”.

O local de maior perigosidade de derrocada encontra-se do lado de Pampilhosa da Serra. Oleiros mostrou-se, desde início, disponível para ajudar na solução deste problema. Desde que esta estrada está cortada, as viaturas e camiões estão obrigados a percorrer um desvio, aumentando a distância entre os dois concelhos de mais de meia hora de duração que se fosse feita pela estrada cortada seria de cerca de 4km.

Miguel Marques, presidente da Câmara de Oleiros, reuniu com a população de Admoço, acompanhado por Alexandra Tomé, vice-presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, e de um engenheiro civil desta autarquia. Neste encontro foram prestados esclarecimentos e satisfeitas dúvidas.

Miguel Marques assegura que os dois municípios estão “empenhados em resolver o problema”.

Caso o Governo recuse apoiar a solução indicada pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, existe a possibilidade de ser melhorado um acesso florestal que existe na zona. O autarca de Oleiros explica que “este acesso florestal, identificado pelos técnicos, será melhorado, irá encurtar a distância entre as duas freguesias até ser resolvido definitivamente o problema de perigo de derrocada na estrada municipal. Obviamente que esta solução tem custo, mas menores do que a proposta pela associação”.

De recordar que a estrada foi interdita ao trânsito há cerca de três anos pela Câmara de Pampilhosa da Serra.