Carlos Martins foi eleito presidente da UGT Castelo Branco, durante o IV Congresso deste sindicato distrital, que aconteceu na Covilhã.
Nesse momento foram eleitos os novos órgãos estatutários para o quadriénio 2023/27. Carlos Martins, do MAIS Sindicato e candidato da única lista apresentada a sufrágio, foi eleito por maioria, substituindo no cargo Daniel Matos. No decorrer dos trabalhos foram apresentados e colocados à votação, o Plano de Atividades e o Plano de Ação para o quadriénio, tendo ambos sido aprovados por maioria.
Em nota é referido que do discurso de tomada de posse, o presidente eleito foi perentório em afirmar, dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela equipa cessante, enfatizando a disponibilidade para renovar e reforçar a estrutura sindical na região. Referindo-se à importância do sindicalismo na sociedade e desafios, no distrito de Castelo Branco, Carlos Martins classificou a disparidade de salários, o desemprego e a falta de oportunidades, como os mais preocupantes, numa região tão rica em tradições e cultura, sem esquecer um passado histórico ao nível industrial e fabril, onde na atualidade muitas famílias enfrentam as dificuldades económicas e financeiras do mundo atual.
Presente na sessão esteve o secretário-geral da UGT Portugal, que congratulou o trabalho e empenho dos dirigentes cessantes, destacando por sua vez o enfraquecimento das regiões do interior, reconhecendo que o Governo tem dado alguma importância à valorização do interior. Contudo, Mário Mourão afirmou que, é necessário fazer mais, que os trabalhadores da região sofrem dificuldades acrescidas e, por isso, referiu que a UGT irá estar na primeira linha no combate à precaridade, na luta pela melhoria de salários e pensões, no combate à desregulação laboral, na luta pela valorização das carreiras e investimentos na formação profissional.
Já Lucinda Dâmaso, presidente da UGT Portugal, dirigiu-se aos presentes, colocando a tónica de, como na atualidade ser sindicalista é um desafio constante e permanente, “pois sem trabalhadores e trabalhadoras, não haverá sindicatos”.