Organizado pelo Ayuntamiento de Moraleja (Espanha), o Festival Gata Negra, dedicado à “novela negra” (“romance policial” na designação portuguesa), passou por Idanha-a-Velha com um grupo de 30 autores de renome.
Trata-se de um evento literário transfronteiriço que, durante 6 dias, reuniu escritores, jornalistas, cineastas, argumentistas, fotógrafos, entre outros, para debater e promover a cultura.
Integrado nesta programação, a autarquia idanhense conta que o Festival Gata Negra, que em três edições já é considerado o terceiro melhor evento do género em Espanha, visitou Idanha-a-Velha, aldeia herdeira de dois mil anos de história de diferentes civilizações.
Julio César Herrero, alcaide de Moraleja, explicou que “Gata Negra é um festival de ‘novela negra’ que ganhou uma dimensão não só local, mas também regional em Espanha, ao abranger a comarca da Extremadura, e ainda transfronteiriça ao estender-se a Portugal. Em particular, temos procurado envolver o concelho de Idanha-a-Nova com quem temos excelentes relações”.
Já Armindo Jacinto, presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, afirmou que aceitaram de imediato esta colaboração, dizendo que “a cooperação em áreas como a arte e a cultura são determinantes para estreitar laços entre povos vizinhos, mas também para aprofundar relações sociais e económicas entre estes territórios raianos”.
Na sua terceira edição, o festival decidiu apostar na componente musical. Na Catedral de Idanha-a-Velha, os participantes assistiram ao concerto de uma das formações da Orquestra Sem Fronteiras, composta por músicos portugueses e espanhóis, que apresentou um repertório inspirado pela temática do evento. O momento musical teve lugar após uma visita guiada a esta aldeia histórica.
Depois de o ano passado o Festival Gata Negra ter passado por Penha Garcia, o concelho de Idanha-a-Nova volta, assim, a ficar associado a este evento literário de referência em Espanha.