Investigadora idanhense participa na reconstituição do rosto de D. Dinis

Investigadora idanhense participa na reconstituição do rosto de D. Dinis

A investigadora idanhense Heloísa Costa integrou a equipa multidisciplinar que apresentou a reconstituição científica do rosto de D. Dinis, baseada em dados arqueológicos, antropológicos e genéticos.

700 anos após a morte de D. Dinis, este estudo pioneiro permitiu a reconstituição facial 3D do rei-trovador, um dos mais importantes monarcas da primeira dinastia, o 6ª a governar Portugal.

A autarquia de Idanha-a-Nova conta que foi a geneticista Heloísa Costa, da Delegação do Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, quem extraiu e analisou o ADN em que se baseia o primeiro retrato cientificamente comprovado de um rei português.

É um projeto em curso desde 2016, que resultou na elaboração do busto do monarca, feito com recurso a informação reunida por uma equipa que integra antropólogos biológicos, historiadores, arqueólogos, médicos e conservadores-restauradores de têxteis, pedras e metais.

Esta reconstituição mostra-nos, assim, o rosto de D. Dinis tal como era à data da sua morte, a 7 de janeiro de 1325, com 63 anos.