O antigo Posto Fiscal de Malpica do Tejo, no concelho de Castelo Branco, foi requalificado e é agora um alojamento local, integrado no Fundo Revive Natureza, programa que resulta na recuperação de imóveis do Estado.
Esta unidade dispõe de dois quartos e três camas e confere uma nova vida a um edifício que se encontrava devoluto, contribuindo para o dinamismo económico desta povoação. Rui Pratas é o proprietário do “Retiro do Tejo”, onde investiu cerca de 15 mil euros, num processo que durou cerca de 1 ano. O empresário não é malpiqueiro, é de Lisboa, mas há 20 anos que visita Malpica do Tejo, por questões familiares.
A inauguração deste espaço contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, onde destacou a relevância do Revive Natureza como um exemplo de “boa aplicação dos recursos financeiros do Estado a nível do turismo”.
Pedro Machado disse que ao recuperar-se e qualificar o património cria-se oferta turística, contribuindo para a dinamização económica.
O secretário de Estado do Turismo a referir que “é preciso desconcentrar a procura da litoralização” e que o Governo conta o país como um todo e que é preciso mudar o foco.
Pedro Machado acrescentou que “o interior é um destino que está na convergência de dois mercados, o nacional e o espanhol e que é preciso tirar partido disso”.
A mesma opinião é partilhada pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, afirmando que este é “um território de oportunidades”.
Leopoldo Rodrigues disse que Malpica do Tejo, assim como Monforte da Beira, têm uma forte ligação ao Rio Tejo, e por consequente ao turismo cinegético.
O presidente da Câmara de Castelo Branco realçou a vinda de pessoas de vários pontos do país, e também do norte da Europa, que recorrem ao Aeródromo Municipal, para fazer caça nesta zona de Malpica do Tejo.
Leopoldo Rodrigues referiu ainda que Castelo Branco tem uma oferta hoteleira insuficiente, que não consegue corresponder às expetativas e necessidades, mas revelou que há interessados para abrir novas unidades hoteleiras.
Ricardo Pires Coelho
